segunda-feira, outubro 30, 2006

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Nao escrevo ha muito tempo. Nao convenientemente. Parece me agora que tudo o que escrevo não é digno, como se tivesse a obrigaçao de escrever poesia, mas até os poemas que escrevo parecem, de todo, absurdos. Sinto que uso uma máscara; ou tenho usado ultimamente, por dentro estou revoltada, triste, só. Por fora sou a pessoa mais parva e risonha que se pode encontrar.
Adormeço todas as noites a chorar, sob o mesmo desejo. Sempre a mesma fixação, a mesma petiçao soluçante ao tempo que volte para trás. A busca destruída do ser perfeito que ja me visitou outrora e eu expulsei. Porque? Nao sei explicar...Perdi me no tempo a buscar justificaçoes...Mas nao encontro nenhuma para além da burrice e estupidez, conceitos bem simples. Dizem que devemos aproveitar o que a vida nos dá e eu...Eu nao soube fazê-lo. É como se eu fosse um fantasma que apenas vagueia pela terra por uma única razao: A recuperaçao da sua vida passada. A questão é; serei eu Lázaro? Ou estarei condenada à assombraçao deste mundo em que vivemos...ou fingimos viver...?
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1 Comments:

Blogger Pedro Sebastião said...

be happy

todos procuramos a "tal" falicidade.
Vê: outroamor.blogspot.com

1:03 da tarde  

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