segunda-feira, junho 27, 2005

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Quem diria...sou o Christian a dobrar.

christian
Christian


What Moulin Rouge Character Are You?
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Just for fun...

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domingo, junho 19, 2005

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Verão,Verão, Verão...

Como detesto o Verão...Nao pelo calor, nao pelos dias maiores, nao pelas roupas reduzidas,mas sim pela falta de coisas pra fazer.Acabou-se o periodo de aulas e com isso acabaram-se as escapadelas às mesma pra longos passeios, as horas de risos passadas com os amigos, o simples facto de estarmos ocupados, de saber que temos algo pra fazer.Agora fica-nos o quarto vazio, que nos abafa, as queixas identicas dos amigos, a busca absurda de qualquer coisa pra fazer.É o colocar um dvd que até nem nos apetece ver, abrir um livro que nao temos grande paciencia pra ler, ir beber o cafe quando nem nos apetece andar, ficar-se deitado quando isso é tudo menos o que queremos fazer.Sim, o Verão é nada mais, nada menos do que um saco cheio de sentimentos opostos sentidos todos ao mesmo tempo num curto espaço de tempo.E o pior facto de todos!!Os nossos pais e irmaos tambem estao de ferias!Resumindo, detesto o Verão,o ócio imposto, os desejos bizarros e a solidao...É nas noites de Verão que mais me sinto só, na noite quente e silenciosa.Folheio os poemas de Florbela Espanca, jogo um jogo horrivel na Playstation (2), vejo o filme detestavel que passa no lusomundo action (porque o dos outros canais ja os vi), fumo cigarro atrás de cigarro, ouço o cd novo da Mariza e uma musica ou outra dos U2...vagueio pela casa, so estou bem onde não estou!E assim acaba por nascer o dia.Aos poucos vou adormecendo,escorre-me uma lagrima...ou duas...ou três...e cedo.No dia seguinte volta tudo ao mesmo...e depois?Depois logo se vê...

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segunda-feira, junho 13, 2005

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Medo!

Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem, desdigo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

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